Uma das minhas maiores tentações é a de querer agradar a todo mundo. Existe um desejo dentro de mim, talvez dentro de todos nós, de sermos vistos como pessoas razoáveis, equilibradas, que se encaixam bem. Antes de tomar uma posição ou defender um princípio, muitas vezes surge aquela vozinha interna que calcula os riscos: “O que vão pensar de mim? Vou parecer radical demais? Chato? Desconectado da realidade?” É o medo de ser mal interpretado, de entrar em oposição e ser rejeitado. A gente tem a sensação de que, se seguirmos os valores da maioria, se nos portarmos de forma “politicamente correta”, estaremos seguros. Criticaremos o que todos criticam e aplaudiremos o que todos aplaudem. É um caminho de menos atrito, de mais aceitação. E foi no meio dessa minha luta interna que me deparei com as palavras do apóstolo Paulo, que viraram a minha lógica de cabeça para baixo: “Não se enganem. Se algum de vocês pensa que é sábio segundo os padrões desta era, deve tornar-se ‘louco’ para que ...
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