No batismo de Jesus, um momento extraordinário acontece: os céus se abrem, o Espírito Santo desce como pomba, e a voz do Pai ecoa claramente: “Este é o meu Filho amado, em quem me agrado.” (Mt 3.17) Para além de um rito, essa cena nos mostra a perfeita relação entre o Pai e o Filho, e nos lembra que Deus se alegra não por causa de algum mérito humano, mas por causa da obediência perfeita de Cristo. Em contraste, nós muitas vezes buscamos alegria em coisas passageiras: conquistas, bens, status, reconhecimento. Vivemos tentando preencher um vazio com experiências que não duram. Mas a verdadeira alegria nasce quando reconhecemos quem somos em Cristo: filhos amados, não por mérito, mas por graça. Deus não se alegra em nós porque agimos perfeitamente. Precisamos reconhecer que não há justiça em nós mesmos, mas Cristo nos foi dado como justiça. É em Cristo — por meio da fé — que Deus nos vê com alegria. Não por termos feito algo que O impressione, mas porque fomos unidos ao Filho em quem Ele...
Diante de tantas coisas que vem sendo ensinados no mundo cristão atualmente, é fundamental mantermos o discernimento. Um dos sinais de alerta mais sérios é quando uma igreja ou grupo afirma que apenas ela possui a verdade e que fora dela não há salvação. Esse tipo de exclusivismo religioso é perigoso e desvia o foco central do Evangelho. Quando uma denominação declara que detém sozinha o monopólio da verdade espiritual, é preciso acender um sinal de alerta. Esse comportamento: Tira o foco de Cristo e o coloca na instituição. Leva à idolatria institucional, considerando que a salvação é atrelada a uma organização humana, e não a Cristo. Contradiz o próprio ensinamento de Jesus, que se posicionou contra atitudes sectárias, como vemos em Marcos 9.38-40. “Quem não é contra nós é por nós.” (Mc 9.40) No Evangelho de Marcos, os discípulos tentaram impedir alguém de agir em nome de Jesus, simplesmente porque essa pessoa não fazia parte do grupo deles. A resposta de Jesus foi cla...