Desde os primeiros séculos da fé cristã, a Igreja percebeu a importância de organizar suas celebrações ao longo do ano, dando origem ao que hoje chamamos de calendário litúrgico . Mais do que uma tradição imposta, essa prática surgiu da necessidade de orientar a vida comunitária, a pregação e a espiritualidade em torno dos principais acontecimentos da história da salvação. Primeiros séculos (I–III) Nos primeiros tempos, os cristãos tinham como centro de suas celebrações a Páscoa , relembrando a morte e ressurreição de Cristo. Além disso, passaram a se reunir no domingo , o Dia do Senhor, como sinal da nova criação e da vitória sobre a morte. Ainda que de forma simples, já era possível perceber o desejo de viver a fé comunitariamente e de maneira centrada no Evangelho , mesmo antes da formalização de um calendário mais estruturado. O Concílio de Niceia (325 d.C.) O Concílio de Niceia , realizado em 325, foi um marco na consolidação do calendário cristão. Entre outras decisões, defi...
Na Bíblia, a mudança de nome nunca é apenas sobre identidade exterior. É sinal de transformação profunda. Quando Deus muda um nome, Ele está revelando um novo propósito, uma nova missão, uma nova história. Veja alguns exemplos marcantes: De Abrão para Abraão – Gênesis 17.5 De “pai exaltado” para “pai de muitas nações” . Deus não apenas muda o nome — Ele amplia a promessa. De Sarai para Sara – Gênesis 17.15 De “minha princesa” para simplesmente “princesa” , uma figura com impacto além dos laços familiares. De Jacó para Israel – Gênesis 32.28 De “enganador” para “aquele que luta com Deus” . Jacó deixa para trás sua história de engano e se torna o pai do povo de Deus. De Oséias para Josué – Números 13.16 De “salvação” para “o Senhor é salvação” . O foco deixa de ser o homem e passa a ser Deus. De Simão para Pedro – João 1.42 De “aquele que ouve” para “rocha” . Jesus vê o que Simão será, não apenas quem ele é. De Saulo para Paulo – Atos 13.9 ...