Depois de um longo tempo mergulhado nesse tema, conversando e pesquisando, uma verdade simples e libertadora mudou tudo para mim. Eu percebi que estava fazendo a pergunta errada. A questão nunca foi qual dia guardar.
A grande virada de chave foi entender que o sábado do Antigo Testamento não era o destino final, era uma seta. E todas as setas apontavam para o mesmo lugar: Jesus. Ele é o nosso descanso. Ele é o nosso verdadeiro Sábado. Quando confiamos n’Ele, finalmente encontramos o repouso que nossa alma tanto busca.
E o domingo? Ah, o domingo... Também podemos vir a cair na armadilha de tentar transformá-lo em um “sábado cristão”, cheio de “não pode isso, não pode aquilo”. Mas o domingo não veio para substituir uma regra por outra. Ele tem um propósito diferente: é uma celebração! É o marco da ressurreição, o memorial da nova vida que recebemos em Cristo. E essa nova vida não cabe em apenas 24 horas.
A verdade é que Deus não vive preso no nosso calendário. A liturgia, a nossa adoração, não acontece só dentro da igreja, mas na vida diária. Como diz o Salmo: “Este é o dia que o Senhor fez; alegremo-nos e regozijemo-nos nele.” Qual dia? Terça-feira. Sexta-feira. Sábado. Domingo. Hoje. Cada dia é um presente criado por Ele e que a Ele pertence.
Por isso, hoje eu vivo com uma paz diferente. Para mim, todo dia é sábado, porque meu descanso não está em parar de trabalhar, mas em descansar em Cristo. E, ao mesmo tempo, todo dia é domingo, porque a alegria da ressurreição é o motivo da minha celebração, não importa o que o calendário diga.
Espero que essa liberdade também encontre espaço no seu coração e em sua semana. Que possamos viver não sob o peso de uma obrigação, mas na leveza de uma celebração contínua daquele que é o nosso descanso e a nossa vida.
Com um abraço,
Marlon Anezi
Esta reflexão trouxe uma nova perspectiva para você? Como você enxerga sua semana à luz dessa graça? Deixe um comentário, vou adorar ler.
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