Eu não sei você, mas eu conheço bem o gosto amargo da exclusão. A sensação de estar do lado de fora, olhando para dentro. Aquele convite que não chegou, a roda de amigos que se fecha quando você se aproxima, a sensação de não pertencer. Seja na escola, no trabalho ou até mesmo na família, todos nós, em algum momento, já nos sentimos à margem. Nós, seres humanos, somos especialistas em criar muros, em definir quem é “de dentro” e quem é “de fora”. Vivemos em segregações, visíveis e invisíveis, que nos separam uns dos outros. E é por isso que a revelação de Deus em Jesus Cristo é tão revolucionária e consoladora. Porque ela nos apresenta um Deus que faz o exato oposto: Ele derruba muros. Um Deus que, como o apóstolo Pedro finalmente entendeu, “não faz acepção de pessoas” (Atos 10.34). Essa verdade ganha vida de forma espetacular em um encontro de Jesus na cidade de Cafarnaum. Imagine a cena. Jesus, o mestre judeu, é abordado pelo último homem de quem se esperaria uma atitude de fé: um ...
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