Hoje quero convidá-los a refletir comigo sobre Jesus Cristo: o verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Ele não era 50% homem e 50% Deus — Ele era 100% homem e 100% Deus. Em Jesus, habitava toda a plenitude do poder divino, porque Ele era (e é) Deus, e, ao mesmo tempo, Ele possuía tudo o que um verdadeiro homem deveria ter — aquilo que Adão não conseguiu realizar, aquilo que nós também não conseguimos: Ele é.
Jesus, em Sua vida, cumpriu perfeitamente toda a vontade de Deus. Ele viveu a plenitude da humanidade como ela foi criada para ser. E hoje, nesta Sexta-feira Santa, podemos e devemos refletir sobre isso.
Mas, ao olhar para Jesus, percebemos algo muito diferente. Ele não tinha casa própria. Não possuía emprego que garantisse segurança ou prestígio. Ele sequer teve as comodidades que hoje consideramos essenciais. E, ainda assim, foi o verdadeiro homem.
O que é, então, ser verdadeiro homem? É fazer a vontade de Deus aqui na terra. É cumprir o propósito que Ele tem para cada um de nós. É possível ser verdadeiro homem — e verdadeira mulher — sem corresponder aos padrões de sucesso estabelecidos pela sociedade moderna. É possível ser homem sendo sensível, gentil, ético, alguém de caráter íntegro.
Jesus é o nosso Salvador, mas também é o nosso exemplo de vida. Não alcançaremos a perfeição d’Ele, é claro. Mas Ele permanece como o nosso norte, o modelo que devemos seguir.
Que nesta Sexta-feira Santa, ao lembrarmos da entrega de Cristo na cruz, possamos nos inspirar a também nos entregar — homens e mulheres que se rendem à vontade de Deus, deixando-se moldar por Ele naquilo que Ele deseja realizar em nossas vidas.
Um grande abraço e uma abençoada Páscoa a todos!
Por Marlon Anezi
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