Diante de tantas coisas que vem sendo ensinados no mundo cristão atualmente, é fundamental mantermos o discernimento. Um dos sinais de alerta mais sérios é quando uma igreja ou grupo afirma que apenas ela possui a verdade e que fora dela não há salvação. Esse tipo de exclusivismo religioso é perigoso e desvia o foco central do Evangelho.
Quando uma denominação declara que detém sozinha o monopólio da verdade espiritual, é preciso acender um sinal de alerta. Esse comportamento:
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Tira o foco de Cristo e o coloca na instituição.
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Leva à idolatria institucional, considerando que a salvação é atrelada a uma organização humana, e não a Cristo.
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Contradiz o próprio ensinamento de Jesus, que se posicionou contra atitudes sectárias, como vemos em Marcos 9.38-40.
“Quem não é contra nós é por nós.” (Mc 9.40)
No Evangelho de Marcos, os discípulos tentaram impedir alguém de agir em nome de Jesus, simplesmente porque essa pessoa não fazia parte do grupo deles.
Se você se deparar com comunidades religiosas que demonstram essas características, esteja atento:
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Uso do medo para manter o controle sobre os membros;
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Distorções bíblicas para justificar a exclusividade;
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Rejeição sistemática a todos que não fazem parte do grupo;
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Intolerância a críticas ou questionamentos.
Tais padrões afastam as pessoas do verdadeiro Evangelho de Cristo e criam ambientes tóxicos, em que o amor, a liberdade e a graça são substituídos pelo medo e pelo controle.
A salvação não está ligada a uma placa de igreja ou a um grupo específico, mas a uma pessoa: Jesus Cristo. A verdadeira Igreja é formada por todos que têm fé genuína n’Ele.
Nenhuma denominação possui o monopólio do Reino de Deus. Quem salva é Cristo — e é Ele quem conhece aqueles que são seus. Como afirma a Escritura: “O Senhor conhece os que são seus.” (2Tm 2.19) Por isso, sejamos firmes na verdade, mas livres em Cristo. Já encontrou discursos exclusivistas no seu caminho de fé?
Se sim, compartilhe esta reflexão com alguém que possa estar precisando ouvir isso. E lembre-se: o Evangelho é uma boa notícia de liberdade, amor e vida — não de controle e medo.
Por Marlon Anezi
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