Amigos,
Uma das maiores responsabilidades — e um dos maiores privilégios — da nossa vida cristã é o chamado para cuidar uns dos outros. Aconselhar um irmão em dúvida, ouvir um amigo em crise, caminhar ao lado de alguém que sofre. Mas, com sinceridade, como podemos fazer isso bem? Como oferecer um conselho que realmente cura, em vez de ferir?
É por isso que, de tempos em tempos, eu gosto de compartilhar aqui recursos que foram fundamentais na minha própria formação. E hoje, quero falar de um verdadeiro clássico, um daqueles livros que se tornam um guia seguro em nossa estante: Aconselhamento Pastoral, de Howard Clinebell.
Se você leva a sério a arte de cuidar de almas, esta é uma leitura que eu considero fundamental.
O grande diferencial de Clinebell, para mim, é que ele se recusa a ver as pessoas em pedaços. Ele nos ensina a praticar um cuidado integral, olhando para a pessoa por inteiro: não apenas para sua alma e seus dilemas espirituais, mas também para suas emoções, sua história, seus relacionamentos e seu contexto social.
Lembram da nossa conversa sobre fé e psicologia? Clinebell é um mestre em promover esse diálogo de forma saudável, integrando as ricas verdades da nossa fé com os valiosos insights das abordagens terapêuticas.
E o melhor de tudo: não é um livro apenas de teoria. É um manual eminentemente prático, que nos ajuda a desenvolver habilidades essenciais: a escuta empática, o discernimento espiritual e a capacidade de orientar com graça e verdade.
Se você é pastor, líder de pequeno grupo, se acompanha alguém em discipulado, ou se simplesmente é aquele amigo a quem as pessoas procuram para desabafar, este livro é para você.
No fim das contas, a leitura de Clinebell não nos torna apenas conselheiros mais “técnicos”, mas, eu espero, cuidadores mais humanos, mais compassivos e mais parecidos com Cristo.
Fica aqui, então, a minha mais sincera recomendação. É um daqueles guias indispensáveis que nos ajudam a aprimorar nosso serviço e a oferecer um suporte mais eficaz àqueles que Deus coloca sob nosso cuidado.
Com carinho,
Marlon Anezi
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