Amigos,
Vivemos em uma era de informação, obcecados por encontrar a “chave” que vai resolver os nossos problemas. Buscamos na ciência a chave para o universo, na psicologia a chave para a felicidade, na tecnologia a chave para o futuro. O mundo nos oferece um molho com inúmeras chaves, cada uma prometendo abrir uma porta diferente.
É para um mundo como o nosso, que busca em tantos lugares, que o apóstolo Paulo faz uma das declarações mais audaciosas e centrais de toda a Bíblia. Escrevendo aos Colossenses, ele diz que em Cristo...
“...estão ocultos todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento.” (Colossenses 2.3)
Pense na imensidão dessa frase. Não alguns tesouros. Não parte da sabedoria. Mas todos os tesouros. Paulo está nos dizendo que Jesus não é apenas mais uma fonte de conhecimento; Ele é a própria fonte.
Isso é um chamado para abandonarmos a ciência, a filosofia ou a psicologia? De forma alguma. É um chamado para colocarmos tudo em seu devido lugar.
Gosto de pensar em Cristo como o Sol do nosso sistema solar de conhecimento. A psicologia, a biologia, a arte, a história... são como planetas que giram ao redor. Quando estão em sua órbita correta, iluminados pela luz do Sol, eles revelam sua beleza e nos ajudam a entender o universo. Mas se qualquer um deles tentar tomar o lugar do Sol, tudo se torna frio, escuro e caótico.
Toda ciência, para ser verdadeiramente sábia, precisa se sujeitar à sabedoria de Cristo.
Afinal, como diz Paulo em outro lugar, a aparente “loucura” de Deus na cruz é infinitamente mais sábia que a maior sabedoria humana (1 Coríntios 1.25).
Mas ter acesso a esse tesouro em Cristo nos torna superiores ou mais inteligentes que os outros? De forma alguma. O mesmo Paulo que nos fala desses tesouros é o que nos lembra constantemente que somos pecadores, salvos unicamente pela graça. O verdadeiro conhecimento de Deus não nos leva à arrogância, mas à humildade. Leva-nos a dizer, como Paulo: “Ó profundidade da riqueza da sabedoria e do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos!” (Romanos 11.33).
Então, o que fazemos com essa chave que nos foi dada?
Nós a usamos. Quando permitimos que a sabedoria de Cristo se torne a luz que guia nossas vidas, nós começamos a brilhar, a nos tornar “sal e luz” neste mundo. Ele é a chave que devemos usar primeiro, antes de tentar qualquer outra que o mundo nos ofereça para destrancar os mistérios da vida.
O mundo oferece muitas chaves que abrem portas para salas vazias. Cristo é a única chave que abre os tesouros que realmente satisfazem a alma.
Com carinho,
Marlon Anezi
Se esta reflexão te ajudou, salve-a como um lembrete. Em qual área da sua vida você tem tentado usar outras “chaves”, em vez de buscar primeiro a sabedoria que está oculta em Cristo?
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