Eles foram e armaram um esquema de
segurança no sepulcro; e além de deixarem um destacamento montando guarda,
lacraram a pedra. Mt 27.66
Havia uma tensão em torno da morte
de Jesus, o medo dos chefes dos sacerdotes e fariseus era de que o corpo de
Jesus fosse levado do sepulcro pelos discípulos e então dissessem que Ele
ressuscitou. No sábado então, estes fariseus foram até Pilatos solicitar que
fizessem guarda em torno do corpo de Cristo. Pilatos atende o pedido dos
fariseus e envia guardas para proteger o sepulcro.
Todavia, a engenhosidade dos planos
humanos de não fazer prosperar os planos de Deus não altera em nada o
resultado: os planos de Deus prevalecem.
O que poderiam fazer meros guardas
romanos contra o anjo do Senhor que rolou a pedra da entrada sem pedir licença,
nem permissão. O evangelista Mateus fala que os guardas tremeram de medo e
ficaram como mortos. (Mt 28.4) Uau! Que cena! O bem triunfa sobre o mal, porque
há uma intervenção divina neste espetáculo que é a ressurreição de Cristo.
Aqui está o contraponto que muitos
não compreendem. O final da história não conta com um Cristo morto e sofredor,
o final da história não é o mal triunfando contra o bem, é uma morte e
sofrimento que culminam em uma ressurreição gloriosa!
Do mesmo modo, está prometida para
todos nós que cremos, um fim glorioso, uma vida eterna que de acordo com Paulo
não se compara com nenhum sofrimento experimentado neste mundo. É algo tão bom
que olharemos para o que passamos aqui e diremos: “aquilo lá não foi nada.” O
que Deus preparou para nós irá proporcionar este sentimento; a paz, a alegria e
o amor serão verdades vivas no coração. Não mais precisaremos explicar e
teorizar as promessas e os frutos do Espírito, na eternidade vamos
experimentá-los e vivê-los em plenitude.
Por Marlon Anezi
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