Marlon Anezi

Amigos, Fechem os olhos por um instante e tentem imaginar a cena. Uma noite escura e silenciosa nos campos de Belém. Pastores, gente simples, cuidando de suas ovelhas. De repente, o céu se rasga em luz, e um anjo aparece com uma mensagem que mudaria a história: “Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo.” (Lucas 2.10) A reação daqueles homens foi imediata: expectativa, admiração e movimento. Eles foram, apressadamente, ver o que tinha acontecido. Encontraram um menino numa manjedoura e o adoraram. E eu fico pensando: e se essa cena acontecesse hoje, em 2025? Se um anjo aparecesse em uma praça movimentada com essa mesma “boa-nova de grande alegria”, como nós reagiríamos? Talvez com descrédito: “Isso é fake news, não está em nenhum portal de notícias”. Talvez com indiferença: “Um Salvador? Salvador de quê? Eu não preciso ser salvo por ninguém”. A “grande alegria” anunciada pelo anjo, muitas vezes, é recebida pela nossa cultura com um grande b...

Amigos, Você já ouviu falar da “pedra de toque”? É uma ferramenta antiga, usada por joalheiros. Trata-se de uma pedra escura e lisa onde se esfrega um metal precioso, como o ouro. O metal deixa um risco na pedra. Em seguida, o joalheiro aplica uma gota de ácido sobre esse risco. Se o risco desaparecer, o metal é falso. Mas se ele permanecer, brilhante e intacto, é ouro puro. É um teste simples e infalível para discernir o verdadeiro do falso. E eu tenho pensado que, na nossa vida espiritual, nós também precisamos desesperadamente de uma pedra de toque. Vivemos em um mundo que nos oferece de tudo um pouco, o tempo todo: ideias, valores, oportunidades, propostas, filosofias. E, em meio a tanto barulho, como saber o que é bom de verdade? Como discernir o que é ouro do que é apenas latão brilhante? A boa notícia é que nós temos uma Pedra de Toque. A nossa pedra, o nosso padrão, o nosso teste de pureza infalível, é a pessoa e a Palavra de Jesus Cristo. O apóstolo Paulo, sabendo que viverí...

Há alguns anos atrás, precisei ficar um dia inteiro sem luz para lembrar de uma verdade simples e, ao mesmo tempo, avassaladora.                                           Tudo começou com um problema no poste em frente de casa. Um gerador queimado nos deixou completamente no escuro e, honestamente, a sensação foi de um tédio profundo. Eu percebi o quanto minha rotina, meus pequenos prazeres e até meu trabalho dependem de um interruptor. Sem energia, não havia  Netflix  para relaxar. Não havia computador para estudar ou para que minha esposa planejasse suas aulas. O calor veio e não podíamos ligar o ventilador. A fome apertou e o micro-ondas, naquele momento, representava apenas uma caixa de metal inútil. Nem um banho quente para aliviar a frustração. A verdade é que me senti impotente. Paralisado. Olhava para os meus planos para o dia e nenhum deles podia ser executado. Eu ...